Nutrição

A Verdade Sobre Gordura Trans e Seu Impacto na Saúde

Conheça o Impacto Oculto da Gordura Trans na Alimentação

A Origem da Gordura Trans

Descubra como surgiu e por que se tornou popular na indústria alimentícia.

A história da gordura trans começa no início do século XX, em um momento caracterizado pelo uso amplamente difundido de gorduras de origem animal, tais como banha, sebo e manteiga, destinadas ao consumo humano. Durante esse período, a cidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, apelidada de “cidade dos chiqueiros”, assumiu um papel fundamental no processamento de carne suína. Como resultado, a banha de porco emergiu como um produto com enorme potencial comercial. Diante dessa oportunidade, Francesco Matarazzo, um empreendedor visionário, destacou-se ao ser pioneiro na industrialização da banha de porco. Ele conseguiu enlatá-la, facilitando assim o acesso dos consumidores a este produto.

A demanda por óleos vegetais começou a crescer com o advento da segunda revolução industrial e o aumento do uso de máquinas industriais. O óleo de semente de algodão, utilizado inicialmente como combustível e lubrificante, encontrou um novo mercado como alternativa à banha de porco e manteiga. No entanto, esse óleo era amargo e tóxico devido à presença de um fitoquímico chamado gossipol. A invenção da hidrogenação em 1907 pelo químico alemão Edwin Kaiser permitiu a transformação desse óleo em uma gordura comestível, dando origem à gordura hidrogenada e à margarina.

Essa mudança no mercado de gorduras culminou na popularização da gordura trans, que começou a ser usada intensamente na indústria alimentícia a partir da década de 1950. Essas gorduras ofereciam vantagens como maior prazo de validade, maior palatabilidade e redução do custo dos alimentos. No entanto, estudos posteriores associaram o consumo de gordura trans a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica, levando a uma reavaliação do uso dessas gorduras na alimentação humana

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Os Perigos da Gordura Trans

Entenda os riscos à saúde associados ao consumo dessa gordura artificial.

A gordura trans é o resultado da mudança de posição dos átomos de hidrogênio na molécula de gordura. Ela é uma gordura insaturada bastante rara na natureza e que nossos organismos não estão acostumados a metabolizar. Desde os anos 1950, a indústria de alimentos usa essa gordura porque ela faz os produtos durarem mais, ficarem mais gostosos e mais baratos.

Por outro lado, muitos estudos científicos mostram que comer gordura trans pode aumentar muito o risco de problemas sérios no coração, diabetes e outras doenças. Isso acontece porque a gordura trans pode inflamar o corpo, aumentar o colesterol ruim (LDL) e diminuir o colesterol bom (HDL).

No Brasil, a legislação diz que os fabricantes podem escrever “livre de gordura trans” nos rótulos se o produto tiver menos de 0,2 g dessa gordura por porção. Mas isso não significa que está totalmente livre dela. Se você comer mais do que a porção recomendada, pode acabar consumindo bastante gordura trans.

Além disso, comer muitos alimentos com carboidratos refinados e gordura trans é muito ruim para a saúde. Essa combinação faz com que a gente queira comer mais e mais, o que pode levar ao ganho de peso e ao aumento de doenças como a obesidade.

Então, é muito importante ler os rótulos dos alimentos com atenção. Sempre que possível, escolha alimentos naturais ou que passaram por poucos processos. Isso ajuda a evitar os produtos que têm gordura trans e cuidar melhor da sua saúde.

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Alternativas à Gordura Trans

 Conheça as soluções que a indústria encontrou para substituir essa gordura nociva.

As indústrias alimentícias têm buscado alternativas para substituir a gordura trans, conhecida por seus efeitos prejudiciais à saúde. Uma dessas alternativas é o processo de interesterificação, que utiliza enzimas para obter uma gordura sólida sem a formação de gordura trans. No entanto, o resultado final ainda é um produto que não existe na natureza, repleto de aditivos químicos e substâncias para as quais o corpo humano pode não estar preparado para lidar.

É importante destacar que, apesar dos esforços para encontrar substitutos, o ideal é consumir alimentos em sua forma natural ou minimamente processados, evitando produtos ultraprocessados que possam conter gorduras nocivas.

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Gordura Trans e Legislação

 Saiba como a legislação brasileira trata o assunto e quais são os limites permitidos.

A legislação brasileira tem uma abordagem específica quando se trata de gordura artificial nos alimentos. De acordo com as normas estabelecidas, as empresas estão autorizadas a declarar na tabela nutricional dos produtos a alegação “livre de gordura trans” quando a quantidade de gordura trans por porção citada no rótulo for menor do que 0,2 gramas. Isso significa que, acima da porção padrão recomendada pelo rótulo, o consumo de gordura trans pode ser significativo .

Esse aspecto da legislação gera preocupações, pois uma dieta rica em carboidratos refinados e gordura trans é considerada extremamente perigosa para a saúde das pessoas. A natureza não combinou essas duas substâncias, e sua associação nos alimentos industrializados torna-os altamente palatáveis, aumentando a compulsão alimentar e contribuindo de forma consistente para o aumento da epidemia de obesidade e doenças crônicas que estamos vivenciando atualmente .

É importante destacar que a gordura trans ainda pode ser encontrada em diversos produtos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos, alimentos pré-preparados para consumo imediato (como lasanhas e sopas embaladas), entre outros. Portanto, a recomendação é sempre ler os rótulos dos produtos, não se limitando apenas à tabela nutricional, e, sempre que possível, optar por alimentos in natura ou minimamente processados.

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Gordura Trans e Doenças Crônicas

Indústria Alimentícia fazendo gordura trans
Indústria Alimentícia fazendo gordura trans

Explore a relação entre o consumo de gordura trans e o aumento de doenças como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

A gordura trans tem sido associada a uma série de problemas de saúde, contribuindo para o aumento das doenças crônicas que afligem a sociedade moderna. Essa gordura artificial, criada através de processos industriais como a hidrogenação, altera a estrutura natural dos ácidos graxos, transformando-os em uma forma que é rara na natureza e difícil de ser metabolizada pelo corpo humano.

Desde a sua introdução na indústria alimentícia na década de 1950, a gordura trans tem sido utilizada para melhorar a palatabilidade, o prazo de validade e reduzir custos de produção dos alimentos. No entanto, estudos científicos têm demonstrado uma relação direta entre o consumo dessa gordura e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica. Isso ocorre porque a gordura trans promove um cenário inflamatório sistêmico, com aumento do LDL (colesterol ruim) pequeno e denso e redução da fração HDL (colesterol bom).

Além disso, a gordura trans está presente em uma grande variedade produtos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos e alimentos pré-preparados. Esses alimentos, ricos em carboidratos refinados e gordura trans, são uma combinação perigosa para a saúde, pois aumentam a compulsão alimentar e contribuem para o ciclo de superalimentação, exacerbando a epidemia de obesidade e doenças crônicas .

Diante dessas evidências, é crucial que os consumidores estejam atentos aos rótulos dos produtos alimentícios e optem por alimentos in natura ou minimamente processados sempre que possível. A conscientização sobre os riscos associados ao consumo de gordura trans é fundamental para a prevenção de doenças crônicas e a promoção de uma vida mais saudável.

Como Identificar a Gordura Trans nos Rótulos

Dicas práticas para reconhecer a presença dessa gordura nos alimentos industrializados.

Para comer de modo mais saudável, é bom saber onde a gordura trans se esconde. Aqui vão algumas dicas fáceis:

Primeiro, olhe bem a lista de ingredientes nos rótulos. Busque palavras como “gordura hidrogenada”, “gordura parcialmente hidrogenada” ou “óleo vegetal hidrogenado”. Se achar esses termos, o produto tem gordura trans.

Depois, dê uma olhada na tabela nutricional. No Brasil, se um alimento tem menos de 0,2g de gordura trans por porção, pode ser chamado de “livre de gordura trans”. Mas cuidado, isso não quer dizer que não tem nada dessa gordura. Comendo várias porções, você pode acabar consumindo uma quantidade considerável. Mesmo que o rótulo mostre “0g de gordura trans”, sempre confira a lista de ingredientes.

Também, preste atenção no tamanho da porção indicado na embalagem. O valor de gordura trans que aparece é só para aquela quantidade. Veja se o que você come é mais ou menos do que isso. Um pacote de Trakinas por exemplo, indica apenas a quantidade de gordura em 3 biscoitos. Se você comer o pacote inteiro terá que fazer as contas.

Uma ótima dica é preferir alimentos naturais. Eles geralmente não têm gordura trans, então são uma escolha mais segura.

Cuidado especial com os alimentos ultra processados. Coisas como biscoitos, salgadinhos, comidas prontas e sorvetes muitas vezes têm gordura trans. Sempre leia os rótulos com atenção quando comprar esses produtos. Eu sei que é gostoso comer lasanhas e sopas embaladas, mas você deve evitar.  Coloque sua saúde em primeiro lugar.

Seguindo essas dicas, você vai ficar mais esperto para evitar a gordura trans e fazer escolhas melhores para sua alimentação.

A Polêmica da Margarina

Entenda a diferença entre margarina e manteiga e o papel da gordura trans nessa discussão.

A margarina, que muitos usam no lugar da manteiga, tem causado muitas discussões. Ela surgiu no século XIX como uma opção mais em conta que a manteiga. É feita de óleos vegetais que, através de um processo chamado hidrogenação, viram sólidos. Porém, esse processo cria as gorduras trans, que são ruins para a saúde. Isso acontece porque esse processo transforma óleos líquidos em gorduras sólidas, mas também produz gorduras trans, conhecidas por seus efeitos prejudiciais à saúde.

Já a manteiga vem do leite e é natural. Ela tem mais ou menos 83% de gordura, principalmente saturada, e fica sólida fora da geladeira. A manteiga também tem vitaminas importantes, como A, D, E e K.

Por muito tempo, as pessoas acharam que a margarina era melhor porque tinha menos gordura saturada. Mas, estudos mostraram que as gorduras trans da margarina podem aumentar o risco de doenças do coração, diabetes e outros problemas sérios. Isso fez com que as pessoas repensassem o uso da margarina. Agora, tem margarina sem gordura trans e com menos gordura saturada, que são opções mais saudáveis.

Então, na hora de escolher entre manteiga e margarina, não é só pensar na gordura saturada. É importante ver se tem gordura trans e qual o efeito geral na saúde. A manteiga é natural e traz alguns benefícios nutricionais. Mas, margarina pode ter ingredientes que fazem mal à saúde, principalmente se ainda tiver gordura trans. Por isso, é muito importante ler os rótulos e escolher as opções mais saudáveis. E sendo bem direto, fica aqui minha dica. Pare de comprar margarina e só compre manteiga.

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Gordura Trans e Carboidratos Refinados

Descubra por que essa combinação é considerada perigosa para a saúde.

Comer muitos carboidratos refinados e gordura trans faz muito mal à saúde. A natureza nunca juntou essas duas coisas. Quando comemos alimentos assim, fica fácil comer demais sem perceber. Isso leva ao ganho de peso e a doenças sérias.

Muitos produtos que comemos rápido, como biscoitos e comidas prontas, têm essas substâncias. Eles passam por muitos processos e têm carboidratos refinados e gordura trans. Essa mistura é ruim para nossa saúde.

Curiosamente, em 1948, um fabricante de gordura doou dinheiro para Associação Americana do Coração. Isso pode ter mudado o que eles recomendavam sobre comer gorduras. Isso fez com que as pessoas comessem mais certos tipos de óleo, o que não ajudou a saúde delas. Consequentemente, o aumento no consumo de gorduras poli-insaturadas e à promoção de óleos vegetais em detrimento das gorduras naturais contribuiu para o aumento das doenças metabólicas.

Por isso, é muito importante ler o que está escrito nos produtos que compramos. Devemos escolher mais alimentos naturais ou que não passaram por muitos processos. Fugir da mistura de gordura trans e carboidratos refinados é essencial. Isso ajuda a prevenir doenças sérias e a viver de forma mais saudável.

Se você é fã de fast food também deve ter muitos cuidados e recomendo a leitura de um dos meus posts. É referente a um documentário de um rapaz que decidiu comer no Mc Donalds por 30 dias. E as batatas fritas que são preparadas em fast food contém gordura trans, por exemplo.

O Futuro sem Gordura Trans

Perspectivas sobre as medidas adotadas pela indústria alimentícia para eliminar essa gordura dos produtos.

 

A conscientização sobre os malefícios da gordura trans tem, de fato, crescido significativamente nas últimas décadas. Esse aumento do entendimento levou a uma série de mudanças importantes na indústria alimentícia. A gordura trans, criada por processos industriais, como a hidrogenação, era anteriormente muito utilizada. Seus usos eram comuns em produtos variados, incluindo margarinas, biscoitos, salgadinhos e alimentos pré-preparados. As razões para sua popularidade incluíam características desejáveis, como maior prazo de validade, melhor palatabilidade e a redução de custos de produção. Contudo, estudos subsequentes lançaram luz sobre os perigos dessa gordura. Eles demonstraram uma relação direta entre o consumo de gordura trans e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica. Essas condições criam um cenário inflamatório sistêmico preocupante, caracterizado pelo aumento do LDL pequeno e denso e pela redução da fração HDL, componentes críticos para a saúde cardiovascular.

Buscando Soluções: O Fim da Gordura Trans

Diante dessas importantes descobertas, a indústria alimentícia tem se movido ativamente para encontrar alternativas mais saudáveis. Eles querem substituir ou até mesmo eliminar completamente a gordura artificial dos seus produtos. Como parte desse esforço, uma das estratégias que se destacou foi a mudança para o processo de interesterificação. Esse método inovador usa enzimas para criar uma gordura sólida, mas sem os problemas de saúde associados à gordura trans. Contudo, mesmo com esses avanços, ainda enfrentamos alguns obstáculos. Por exemplo, a legislação no Brasil ainda permite que produtos com até 0.2 gramas de gordura trans por porção sejam considerados “livres de gordura trans”. Isso pode ser enganoso e levar as pessoas a consumir mais dessa gordura do que o recomendado sem sequer perceberem.

Rumo a Uma Alimentação Mais Saudável

Hoje em dia, todo mundo tá querendo comer de um jeito mais saudável. A galera tá ligada que precisa de um equilíbrio entre as gorduras boas, que vêm direto da natureza, e cortar aquelas gorduras ruins, feitas em laboratório. Isso mostra que as pessoas estão de olho em se alimentar melhor. Elas não querem só comida gostosa, mas também que seja boa pra saúde. E tão cobrando isso das empresas que fazem comida.

Por causa dessa pressão, as indústrias de alimentos estão correndo atrás. Elas estão investindo em pesquisas para fazer comidas que são tanto nutritivas quanto deliciosas. Agora, elas tão dando preferência para gorduras que vêm de lugares naturais, pode ser de planta ou de animais, mas sem mexer nelas de um jeito que fique ruim pra nossa saúde.

Olhando pro que vem por aí, parece que a gente vai viver sem a tal da gordura trans. As empresas que fazem nossas comidas estão se mexendo para atender esse desejo de uma alimentação mais balanceada. A decisão de tirar essa gordura dos produtos é um passo enorme. É super importante na luta contra doenças que a gente ouve falar direto e ajuda todo mundo a viver de um jeito mais saudável.

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